I Dream of Jeannie (1965) s02e03 Episode Script

My Master, the Rich Tycoon

Amo? Olá, sou Harry Huggins.
O Major Nelson está? Sim, mas está ocupado.
É a Sra.
Nelson? Não ainda, mas estou muito esperançosa.
O Major Nelson gosta muito de mim.
Sou a sua arrumadeira.
Sim, bem, posso esperar pelo Major Nelson? - Ah, certamente.
Por favor, entre.
- Obrigado.
O lugar é pequeno, não? - Pequeno? - Parece uma caixa.
Não constroem casas como antes.
Que pena.
Falta de gosto.
O Major Nelson tem um gosto maravilhoso.
É da renascença da cidade de Grand Rapids.
Precisa ver o resto da casa.
Parece um Louis XV.
- Ah, é.
Deve valer uma fortuna.
Ah, sim, dinheiro não quer dizer nada para o Major Nelson.
É uma cópia de um Renoir.
Não é cópia.
Um Renoir verdadeiro? - Em Cocoa Beach? - Claro.
Cuidado com o vaso Ming genuíno do Major Nelson.
Vaso Ming? Eu lhe disse que o Major Nelson tem um gosto maravilhoso.
- Ele guarda dinheiro em casa? - Dinheiro? Aquele cofre está cheio de dinheiro.
Cheio de dinheiro.
É como um museu.
Você cuida desta casa sozinha? Ah, não.
O Major Nelson tem muitos criados.
Não, obrigado.
Os outros estão de folga hoje.
Não, obrigado.
Bom dia.
Ah, bom dia, Amo.
- Tem visita.
- Major Nelson.
Sou Harry Huggins.
Da Secretaria da Receita Federal.
Jeannie É Um Gênio Meu Dono, o Nababo Perdão, disse Secretaria da Receita Federal? - Obrigado, Sr.
Huggins.
- Ficarei com isto - até terminarmos a investigação.
- Investigação? Major, esta casa é a filial do Louvre em Cocoa Beach.
Desculpe.
Não entendo.
Sua arrumadeira foi bem gentil em me mostrar o seu tesouro.
Ah, entendo.
Que tesouro você foi bem gentil em mostrar ao Sr.
Huggins? Ah, você sabe, Amo o seu Louis XV, seu Renoir, seu Ming Ah, esse tesouro.
Tem certeza de que não se esqueceu de nada? Ah, a estátua.
É um Michelangelo? Eu não ficaria surpreso.
Já acabou? Fazia tempo que não me divertia tanto, Amo.
Gostaria de ver algo mais? Não, já vi mais do que o suficiente, obrigado.
Voltarei pela amanhã, com o auditor.
Sr.
Huggins, tudo isto não é o que parece.
Ah, você Quando lhe contar a verdade vai dar risada.
Estou louco para saber.
Bem, Jeannie faz estes Chamamos de truques.
- Nada disto é verdadeiro.
- Claro que é, Amo Segure isto um pouco, por favor.
Vê, o Michelangelo, o Renoir e o Ming e o que mais vê aqui, são porcarias.
Bem, imagino que esta porcaria daria de Ah, 20 a 30 anos.
E você pode explicar ao governo porque nada disto apareceu no seu imposto de renda, major.
Ah, e eu não tocaria nesse cofre, se fosse você.
- Cofre? - Aquele cheio de dinheiro.
Voltarei de manhã cedo com o auditor.
Mostramos a ele, não, Amo? Acho que ele ficou impressionado.
Por que fez isso? Porque ele não gostou da sua casa.
Não queria que pensasse que era pobre.
- É isso o que eu sou, um pobre amo.
- Não.
Sim, levanto de amanhã, desço e o que Um Michelangelo e um Renoir e um Ming.
Tem que se livrar disso.
- Ah, não poderia, Amo.
- Por que não? Porque quero que tenha coisas bonitas.
Nunca me deixa fazer nada por você.
Os outros gênios dão tesouros a seus amos - palácios, seda e - Eu sei, eu sei, mas se eu precisar de tesouro ou de um palácio acredite, você será a primeira a saber.
- Agora, livre-se dessas coisas.
- Não.
Jeannie, devo pagar imposto sobre isto.
Mas, por quê? Eu os dei para você.
Não faz nenhuma diferença.
Ainda tenho que pagar imposto.
Quer dizer que ninguém pode lhe dar presentes? Sim, isso mesmo.
Diga ao seu governo que isso é ridículo.
Ridículo! Ah, e são tão lindos.
- Sim, sei disso.
- São Eles são você.
Desfrute deles.
Não posso custear isso.
Jeannie, pare com isso.
Pare Jeannie, saia daí.
Vamos.
Ouça, mocinha.
Quero tudo isso fora daqui entendeu? Fora daqui, quando eu chegar em casa.
ADMINISTRAÇÃO NACIONAL DE AERONÁUTICA E ESPAÇO CENTRO DE PESQUISA Então, Jeannie lhe deu um Renoir, um Michelangelo e um vaso Ming e está reclamando? Ah, que ingrato! Roge, tenho que me livrar dessas coisas.
Tudo bem, tudo bem.
Para que servem os amigos? Certo, fico com o Renoir, o Michelangelo e o vaso Ming.
Você vai se encrencar.
Encrencar? Verdade.
Vou me encrencar.
Vou lhe dizer, ficarei com o Renoir e com o Michelangelo.
- Não.
- E só com o Renoir? - Não.
- Então, você me paga um café? Isso sim.
Roge, você não entende? Estou com problemas com a Receita Federal.
Tem um cara na minha cola, e vai levar um auditor lá em casa.
Como explicarei toda essa arte? É muito simples.
Só diga a ele que - Sim, o quê? - Bem, poderia dizer que - Sim, está com problemas.
- Não está sempre? - Qual o problema, major? - Nada, senhor.
- Estamos falando sobre arte.
- Sim, sobre arte.
Tony é muito ligado em arte.
- Sim.
O simulador está pronto.
- Estarei lá já, já, senhor.
Cuidará dos controles de solo? É o mínimo posso fazer pelo grande colecionador da nossa geração.
- Se não se importar, major.
- Sim, senhor.
- Acaba isso, sim? - Ah, sim Vou começar sacudindo-o um pouco.
Comecemos com dez graus.
Não queremos chacoalhá-lo muito no início.
FORÇA AÉREA DOS E.
U.
A - Está bem, Tony? - Tudo bem aqui.
Pode mandar ver.
Certo, segure firme.
- Vou aumentar a força.
- Estou pronto.
- Levante-o a 30 graus.
- Sim, senhor.
Como se sente, major? Muito bem, senhor.
Bem, está em ótima forma, major.
- Pode se vestir agora.
- Obrigado.
Com licença.
SALA DE EXAME Dr.
Bellows.
Uma visita para mim? Quem é? Huggins? Não conheço nenhum Huggins.
Ah, urgente, hein? Muito bem.
Estou indo para a minha sala agora.
- Vejo você mais tarde.
- Sim, senhor.
- Sua camisa.
- Camisa? Ah, sim.
- Ah, entre.
- Dr.
Bellows? - Sim? - Harry Huggins.
Sente-se, Sr.
Huggins.
Secretaria da Receita Federal.
Secretaria da Se for sobre aquela viagem à Jamaica no ano passado, posso provar que foi assunto governamental.
Não estou aqui por sua causa, doutor mas certamente tomarei nota disso.
Jamaica.
Estou aqui porque algo peculiar está acontecendo com um dos seus homens na base.
O que o Major Nelson fez agora? Não mencionei o nome, como sabe que era Nelson? Vê estes relatórios? São todos sobre o Major Nelson.
- Sobre o que eles são? - Não saberia por onde começar.
Eis aqui um relatório sobre uma mulher que jura que o viu voando sobre Cocoa Beach.
Ele é piloto, não? O que há de estranho nisso? Ele não tinha avião.
Um frentista viu o carro do Major Nelson entrando em um drive-in.
Bem, isso não parece estranho.
Não havia ninguém no carro.
Ah, eis um que lhe interessará.
Viram nevar na casa do Major Nelson mas só na casa dele, em pleno verão.
Deve ter sido algum maluco.
Isto foi relatado por mim, Sr.
Huggins.
Ah, foi? Tenho 117 destes.
Temo que tenha que esperar na fila.
O governo não espera na fila, doutor.
Vim buscar respostas para algumas questões.
Bem, não sei se posso respondê-las, Sr.
Huggins.
Os arquivos são confidenciais.
Sou do governo, lembra-se? Que coincidência.
Eu também.
E estou vestindo um uniforme para provar.
O que acharia de ter o seu imposto de renda dos últimos cinco anos auditado? O que acharia de ser convocado para o serviço militar? Deixe-me colocar de outra forma.
Minha divisão do governo apreciaria a cooperação da sua divisão do governo.
O que quer saber? Diria que o Major Nelson é um homem rico? Bem, às vezes é, às vezes, não.
Algumas semanas atrás, ele tinha três milhões no seu fundo de Natal.
No fundo de Natal? Quando fomos investigar, tinha desaparecido.
- Acho que encontrei, de novo.
- Onde? Desculpe, não podemos dar essa informação.
Isso representa uma promoção para mim.
Inspetor Rigins.
Estive atrás dele por um longo tempo.
O seu Major Nelson é o chefe de uma rede internacional de contrabando.
Sr.
Huggins, se me dissesse que Major Nelson pode voar como um pássaro que faz macieiras crescerem no meio da sala que fala com aspiradores de pó, não discutiria com o senhor.
Mas quando me diz que ele está envolvido com uma gangue internacional de contrabandistas - temo que deva discordar do senhor.
- Doutor ela ganha US$ 950,00 por mês.
Mostre-me um homem que ganha isso que tem um Michelangelo, um Renoir e tem seis empregados, e eu lhe mostrarei um vigarista.
O Major Nelson não é vigarista.
Estas coisas são reproduções, sem dúvida.
Se ele reproduziu um cofre cheio de dinheiro eu estou ainda mais ansioso para pôr as mãos nisto.
Isso é falsificação.
Eu o pegarei uma hora ou outra.
Acredite-me, é estranho para mim dizer isto mas estou certo de que o Major Nelson é inocente.
O curador do Museu de Palm Beach está vindo pela manhã.
E se o Major Nelson sumir com as coisas de noite? - Seria um tolo se não o fizesse.
- Acha que ele o fará? Claro, doutor.
Ele está em pânico.
Neste momento, o pobre diabo está lá fora provavelmente tentando arrumar um caminhão planejando ir até a casa e carregar o caminhão com tudo aquilo e descarregá-lo em algum lugar.
E o que o deterá? Eu, Dr.
Bellows.
Eu! Sr.
Huggins, pode ser um especialista em assuntos financeiros mas eu sou um especialista no Major Anthony Nelson.
Não há caminhão algum.
Já guiou um caminhão antes? - Olá.
Ei, podemos pôr isto no caminhão.
- Ponha o seu lado no chão.
- Não posso.
Agora estou conseguindo segurar bem.
Segure-se, então.
Coloque no chão.
Você pediu ajuda.
Boa idéia.
Podemos usá-lo.
É melhor tirarmos isso daqui, antes de a Receita Federal nos pegar.
- Roger - Quer nos dar uma mão? - Este é o Sr.
Huggins - Prazer, Sr.
Huggins.
Da Secretaria da Receita Federal.
Acho que devo ir embora.
Só um instante, major.
Só um instante.
Consideraremos você um cúmplice.
Ouviu o que ele disse? Um cúmplice Isto é uma ordem de arresto, major.
Nada será removido da propriedade até o meu auditor vir pela manhã.
Tenham um bom dia, senhores.
Por que deixa Jeannie fazer isso com você? Jeannie faz estas coisas porque me ama.
Sim, ela ama você.
Acho que, desta vez, você está sem saída.
- Não necessariamente.
- Por que diz isso? Vou passar a perna nela.
Vou usar a cabeça.
- Bem, como fará isso? - Direi, "Jeannie, você" - Olá, Amo.
- Olá, Jeannie.
Gosta? É um Rembrandt.
Ah, é adorável.
É o que sempre quis.
O meu próprio Rembrandt.
Não vai pedir para que eu o devolva? Não.
Nem pensaria nisto.
- Ah, adorável.
- Combina com meu Michelangelo.
Está maluco? Percebe o que vai acontecer se ele achar isso? Não se preocupe com isso.
Não se preocupe, só por isso vou pedir celas separadas.
Jeannie, reúna o que puder dos mestres da pintura.
Ah, sim, Amo.
Ah, espere, espere.
Este não é o ambiente certo para isto.
Poderia criar uma vila em Tânger? Ah, sim, Amo.
- Ah, sim, entendi.
- Você terá a sua vez.
Enquanto faz isto, poderia levar as pinturas e tudo aqui para a vila em Tanger.
Está certo, Amo.
O que Jeannie, leve isto com Sr.
Huggins, achei que já tivesse ido embora.
Para falar a verdade, não agüentaria me separar dessas coisas lindas.
Então decidi passar a noite aqui, com Michelangelo.
Entre, professor.
Como vai.
Não pode farejar Cellini no ar? - Major Nelson.
- Como vai, senhor? Major Healey.
- Professor Preever.
- Cavalheiros.
- Eu atendo.
- Não, eu atendo.
Ah, você atende.
Dr.
Bellows.
O que faz aqui, senhor? Olá, major.
Vim oferecer os meus serviços.
Ah, quanta gentileza.
Você é muitas coisas, major, muitas coisas.
Mas não é um contrabandista internacional.
O senhor vai achar isso muito interessante, professor.
Por exemplo, aqui temos um genuíno vaso Ming.
Quanto diria que isso vale? Cerca de US$ 1,25.
FEITO NO JAPÃO Feito no Japão.
Eu sabia.
Não sei como, mas eu sabia.
Eles têm um Renoir.
De bigode? É a cara da minha tia.
Não estava lá ontem.
Seis dedos? É um tipo de piada? Você me traz até aqui e me mostra uma coleção de porcaria? Não entendo.
E o cofre cheio de dinheiro? É dinheiro Confederado.
É dinheiro Confederado? E o ouro? Experimente um.
- Chocolate.
- Vou mandar a conta para você.
- Major - Professor, um minuto.
Mal posso lhe dizer que prazer é vê-lo fazendo isso com outra pessoa.
Sobre sua viagem à Jamaica, Dr.
Bellows disse que era assunto estritamente governamental? Por que não me conta a verdade toda pelo resto da tarde.
Obrigado, mas não quero passar por isso de novo.
- Nem eu.
- É sua própria culpa, Amo.
- Minha culpa? - Sim.
Deveria ter me dito que isso meteria você em encrenca.
Eu nunca teria feito isso.
Eu poderia ter impressionado aquele homem de muitas formas.
Ele não tinha que ter entrado na sua casa.

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